Um sem alma.

Noites vão, dias vêm, aparentemente sem nenhum jogo de palavras nem mudanças no script. Nenhuma troca justa. As horas se repetem uma após as outras e eu abro os olhos pela manhã trinta segundos antes do despertador cumprir o seu dever, quase inútil. O cigarro e a cerveja continuam matando, sem descanso, enquanto leio as reprises das notícias das folhas de jornal. Meus passos seguem os rastros formados nos dias e vidas anteriores, um círculo vertiginoso que enoja minha úlcera logo cedo.
Já descansei das torturas da incompreensão. Há tempos que nenhuma inquietude atreve-se. Quero que busquem, qualquer dia, um ponto qualquer de meu sacro caminho e encontrem um corpo ativo preso numa alma inanimada. Nas cavidades onde antes fitavam meus olhos, encontrem o vazio. Gritem seus piores horrores e descarreguem o peso das conseqüências de suas escolhas sobre meus ombros. Depois engulam seco meu descontraído desdém.
Espero que não sejam tão bobos. Torço pra que não aceitem a armadilha que minha carne proporá. Sorrisos que estão para sangrar, mordem antes de morrer.
Já descansei das torturas da incompreensão. Há tempos que nenhuma inquietude atreve-se. Quero que busquem, qualquer dia, um ponto qualquer de meu sacro caminho e encontrem um corpo ativo preso numa alma inanimada. Nas cavidades onde antes fitavam meus olhos, encontrem o vazio. Gritem seus piores horrores e descarreguem o peso das conseqüências de suas escolhas sobre meus ombros. Depois engulam seco meu descontraído desdém.
Espero que não sejam tão bobos. Torço pra que não aceitem a armadilha que minha carne proporá. Sorrisos que estão para sangrar, mordem antes de morrer.
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